Interações medicamentosas é um evento clínico
em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco,
alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Constitui causa comum de
efeitos adversos.
Quando dois medicamentos são administrados,
concomitantemente, a um paciente, eles podem agir de forma independente ou
interagirem entre si, com aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico
de um ou de outro.
Algumas vezes, a interação medicamentosa reduz
a eficácia de um fármaco, podendo ser tão nociva quanto o aumento. Por exemplo,
tetraciclina sofre quelação por antiácidos e alimentos lácteos, sendo excretada
nas fezes, sem produzir o efeito antimicrobiano desejado. Há interações que
podem ser benéficas e muito úteis, como na co-prescrição deliberada de
anti-hipertensivos e diuréticos, em que esses aumentam o efeito dos primeiros
por diminuírem a pseudotolerância dos primeiros.
Interações medicamentosas são classificados em
Interações Farmacocinéticas: são aquelas em que um fármaco
altera a velocidade ou a extensão de absorção, distribuição, biotransformação
ou excreção de outro fármaco.
“Estuda o que o organismo faz com a droga”.
Interações Farmacodinâmicas: ocorrem nos sítios de ação dos
fármacos, envolvendo os mecanismos pelos quais os efeitos desejados se
processam.
“Estuda o que a droga faz com o organismo”.
Interações de
Efeito: ocorrem quando dois ou mais fármacos
em uso concomitante têm ações farmacológicas similares ou opostas, sem modificar a farmacocinética ou mecanismo de
ação dos fármacos envolvidos. Por exemplo, álcool reforça o efeito sedativo de
hipnóticos e anti-histamínicos.
Interações Farmacêuticas: também chamadas de incompatibilidade
medicamentosa, ocorrem in vitro, isto é, antes da administração dos fármacos no
organismo, quando se misturam dois ou mais deles numa mesma seringa, equipo de
soro ou outro recipiente.
http://www.toledo.pr.gov.br/intranet/ftn/docs/intMed.pdf
Aluna: Karla Nayanna
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